domingo, 29 de agosto de 2010

Capacete Brembo

Apresentado no EICMA - o Milan Motorcycle Show, os capacetes Brembo, que foram projetados principalmente para uso urbano já que é nas cidades que acontece a maioria dos acidentes envolvendo motocicletas. Foi desenvolvido em colaboração com a Newmax Srl em dois modelos, B-Tech e Jet-B e já estão sendo distribuídos nos principais países da Europa e no Japão.

Não deve demorar aparecer por aqui.



Indianapolis 2010

Agora a diferença de Dani Pedrosa para o líder do campeonato Jorge Lorenzo é de apenas 68 pontos, faltando ainda 7 corridas para o final da temporada 2010. Pedrosa conquistou hoje em Indianápolis sua terceira vitória com a Repsol Honda nesta temporada, o pódium contou ainda com Bem Spies da Monsters Yamaha Tech 3 em segundo, melhor resultado dele até agora, e Jorge Lorenzo em terceiro.
O campeão do mundo Valentino Rossi ficou apenas com o quarto lugar.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Mundial de Cross em Belo Horizonte - dia da Cagiva

Em 1985, pela primeira vez o Campeonato Mundial de Motocross teve uma prova no Brasil. Talvez o mais emocionante campeonato da categoria 125 cc, foi decidido na última prova, no dia 25 de agosto em Nova Lima/MG (Região Metropolitana de Belo Horizonte), berço do trail no Brasil e com grande importância no off road nacional.


A Cagiva veio para a América do Sul disputar as últimas provas do campeonato com o peso da responsabilidade de ter sido vice campeão no ano anterior perdendo na última prova, e esse ano a vantagem era ainda menor, mas o apoio da equipe Agrale, que fabricava motos com a tecnologia Cagiva, foi impecável.


A Suzuki havia ganho todas as edições dos Campeonatos Mundiais (75 a 84) anteriores, a Honda preparava para quebrar essa hegemonia, estava na frente, e patrocinava o etapa brasileira, país onde seu domínio é absoluto, parecia perfeito para o holandês Dave Strijbus (Honda), mas esqueceram de combinar com o filandês Pekka Vehkonen (Cagiva), que ficou em segundo lugar na 1ª bateria e venceu a 2ª bateria da prova que foi suficiente para garantir o campeonato, quebrando a hegemonia da Suzuki e do Japão.



O filandês Pekka Vehkonen, tinha na época 22 anos, era o segundo piloto da Cagiva, e tinha um estilo espetacular e arrojado, começou em 1983 no Mundial obtendo um 4º lugar, em 84 fraturou a perna em 85 foi Campeão Mundial 125 cm³ e obteve um segundo lugar em 1987, 1988 e 1989 nas 250GP.

Festa da Cagiva e principalmente da Agrale, até hoje tenho guardado o prospecto dessa prova.






A Cagiva tem escrito páginas inesquecíveis na história do Motocross, tanto a nível nacional e mundial na era de ouro da especialidade.




quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Rio terá a primeira fábrica de veículos elétricos do país


O estado do Rio de Janeiro vai receber a primeira fábrica de veículos movidos com energia elétrica do Brasil. O anúncio foi feito nesta última terça-feira pela CR Zongshen E-Power (CRZ-E) que vai operar com a marca Kasinski na fabricação de motocicletas e bicicletas. A tecnologia é pioneira no setor de duas rodas no Brasil e a fábrica vai gerar, no primeiro momento, 150 empregos diretos.

De acordo com o presidente da Kasinski, Claudio Rosa Junior, o investimento será de R$ 20 milhões, e a fábrica será construída em 6 mil metros quadrados. É o primeiro investimento do estado beneficiado pelo recém-criado decreto que prevê a concessão de incentivos para esse tipo de indústria.

A empresa já tem uma fábrica em Manaus cuja capacidade de produção gira em torno de 110 mil unidades por ano. Rosa afirmou que a Kasinski estudou durante seis meses a possibilidade de implantar a unidade no estado, e que está satisfeito com as condições oferecidas pelo município de Sapucaia, no centro fluminense. A expectativa é de começar a produção já no primeiro semestre de 2011. Ele afirma que a empresa espera um lucro anual de R$ 30 milhões.

“A nossa empresa não vai só atender o mercado brasileiro. Nós temos como expectativa utilizar o pólo industrial do Brasil para o fornecimento de todo o mercado [do continente] americano. E são produtos que hoje já são fabricados pela China e exportados para esses países. A partir do momento que tivermos escala de produção, nós pararemos de fornecer por lá e passaremos a fornecer só pelo Brasil”, afirmou Rosa.

O presidente da empresa anunciou um primeiro investimento na fabricação de sete modelos. Serão dois modelos de bicicletas, dois de scooters, uma scooter maior para levar mais de uma pessoa, outra scooter intermediária e uma moto elétrica de alta performance. A moto será oferecida como alternativa para empresas de entrega.

A empresa estuda parcerias para distribuir os produtos entre empresas que utilizam motos, como vigilância de condomínios, estacionamentos e serviços de entregas. Ele anuncia que já existem parcerias com 120 concessionárias e espera terminar o ano com 200 parceiras para venda dos produtos.

Por ser pioneira no Brasil, a tecnologia torna o produto mais caro, pois cerca de 70% dos componentes são importados do Canadá, da China e Coréia. Apesar do custo final da produção da unidade sair mais alto, a Kasinski afirma que irá subsidiar os preços para que tenham o mesmo valor que o similar movido à combustão.

Rosa ressaltou que a adaptação para esse tipo de veículo não é difícil, já que ele segue as mesmas normas de licenciamento dos convencionais, mas a autonomia é um problema. Uma bateria de lítio com carga completa pode garantir até 60 quilômetros de percurso. Para recarregá-la basta ligar numa tomada comum por, pelo menos, seis horas.

A Kasinski está negociando com concessionárias de energia elétrica e com empresas de distribuição e comercialização de combustíveis a possibilidade de implantar nos postos máquinas de recarga expressa que efetuariam a carrega num intervalo entre 45 minutos e uma hora. A empresa também estuda a implantação de uma metodologia pouco comuns de troca de baterias usando cartão de recarga nos postos.

O secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Julio Bueno, destacou o pioneirismo da iniciativa, a geração de empregos e o empenho do governo numa alternativa de transporte não poluente. “Estamos recebendo uma linha de produtos que tem muito a cara do Rio de Janeiro, que é a bicicleta, a vida ao ar livre, saudável. E tem a questão da sustentabilidade”, disse Bueno.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Sertões faz três campeões mundiais

David Casteau (foto), Marc Coma e Rafal Sonik saem de Fortaleza com mais um título mundial em suas bagagens

Desde 2005 o Rally dos Sertões ganhou status internacional ao valer pontos para os Mundiais Cross Country para motos e quadriciclos. E, nesta sexta-feira (20), em Fortaleza (CE), depois de 4.486 quilômetros percorridos em dez dias desde Goiânia (GO), o segundo maior rali do planeta e maior aventura do fora de estrada brasileiro consagrou três pilotos como campeões mundiais.

Foi o quarto título de Marc Coma na categoria motos acima de 450 cm³ de cilindrada, o primeiro do francês David Casteu na 450, e do polonês Rafal Sonik, o “Super Sonik”, nos quadriciclos.

Com sua KTM 690, o espanhol Marc Coma fechou um ciclo em grande estilo. Já tricampeão mundial e bicampeão do Dakar, o Rally dos Sertões era o único título que faltava ao piloto de 34 anos. De quebra, conquistou o tetracampeonato mundial. Na temporada, ele venceu os ralis da Sardenha, Tunísia e Abu Dhabi.

Seu concorrente mais próximo na luta pelo título, o polonês Kuba Przygonski, seguiu Coma até o Brasil e foi o terceiro colocado no geral do Sertões, tendo acumulado mais 20 pontos na tabela do Mundial. No entanto, com apenas a disputa do Rally dos Faraós, no Egito, a ser completada, ele só pode chegar a 75 pontos. Coma já acumula 100 pontos e confirma, assim, o tetracampeonato.

“Disputar o Sertões valendo pelo Mundial é extremamente importante porque ao mesmo tempo que conta pontos, ele também prepara para o Dakar. As outras etapas que temos no campeonato são mais curtas, o equivalente a uma especial do rali brasileiro. E aqui, se quiser ir bem no Mundial, tem que ir bem nos dez dias. É a etapa mais longa do campeonato”, observou Coma.

Mesmo sendo quarto colocado no geral da 18ª edição do segundo maior rali do planeta, o francês David Casteau sagrou-se Campeão Mundial de Rally Cross Country FIM (Federação Internacional de Motociclismo) na categoria para motos com até 450 cm³ de cilindrada, somando 88 pontos contra apenas 25 do italiano Andrea Mancini.

Rafal Sonik fez sua estréia no Sertões em grande estilo. Venceu e acumulou mais 25 pontos na tabela do Campeonato Mundial de Rali Cross Country e mesmo a uma etapa do fim da temporada, ele não pode ser mais alcançado pelo russo Dmitry Pavlov, que não veio ao Brasil. O polonês acumula 90 pontos contra 57 do segundo colocado.

fonte : ReUnion Press

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

VW Bike

Vem aí o novo conceito Think Blue, apresentado pela Volkswagen na Auto China 2010. A bicicleta elétrica que é considerada pela montadora alemã uma obra de arte da mobilidade, chamou mais atenção que os carros da marca.

Caracterizada pela ausência de pedais, possui design agradável e elegante e pode ser dobrada para transporte no porta malas no lugar do step.

A bateria pode ser recarregada no próprio carro ou numa tomada AC comum e garante uma autonomia de 20 quilômetros com velocidade máxima de 20Km/h, desempenho adequado para um passeio.

Segundo a empresa ela foi criada para ser um complemento ao automóvel e não uma concorrente. Porém não foi anunciado ainda o preço e nem data de comercialização. No You tube tem um vídeo explicando como ela funciona.

Ranking das 20 motocicletas mais vendidas no Brasil

Depois do péssimo resultado em 2009, o mercado de motos comemora o aumento nas vendas neste ano. De janeiro a julho foram emplacadas 979.113 unidades – 7,66% a mais do que no mesmo período do ano passado. O montante acumulado nos sete meses de 2010 confirma a previsão de crescimento feita pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). De acordo com a entidade, o setor de duas rodas deve fechar este ano com mais de 1,7 milhão de unidades emplacadas.

A participação de cada montadora no mercado continua inalterada. A Honda manteve-se na liderança com 77,51% das motos emplacadas até julho. A Yamaha manteve o segundo lugar com 11,51% de market share. A briga mesmo está pela terceira posição: Suzuki e Dafra detém 3,55% e 2,87% do mercado, respectivamente.

O ranking das motocicletas mais vendidas, com base nos dados do Denatran, reflete a liderança da japonesa Honda. A street CG 150 encabeça a lista com 225.917 unidades vendidas. Em segundo aparece a CG 125 (221.895) e, em terceiro, a trail Honda NXR 150 Bros Mix com 103.092 unidades. Outra Honda, a CUB Biz 125, ocupa a quarta posição com 102.995. Para quebrar a hegemonia, porém bem atrás, em quinto lugar aparece a Yamaha YBR 125 Factor com 66.328 unidades vendidas. Honda CB 300R, Honda Pop 100, Yamaha Fazer 250, Suzuki Yes EN 125 e Honda XRE 300 completam a lista das dez motos mais vendidas no Brasil.

Um raio-x de cada segmento do mercado revela algumas novidades. No segmento Maxtrail, a Yamaha XT 660R continua sendo a mais vendida (1.094 unidades até julho), porém a BMW G 650GS, montada em Manaus pela Dafra, já assumiu a segunda posição. O modelo, o primeiro da marca alemã montado fora da Europa, começou a ser vendido neste ano e já soma 576 unidades emplacadas até o final de julho. A BMW previa vender 1.000 G 650GS em 2010, mas já revê as projeções. Há grande procura pelo modelo e até fila de espera nas concessionárias.

Outra marca recém chegada ao mercado e que vem surpreendendo é a Kawasaki. Com diversos lançamentos em 2010 e apenas 34 pontos de venda, a “Kawa” já lidera o segmento Sport com a Ninja 250R. A “Ninjinha”, que tem motor de dois cilindros e 250cc, vendeu 2.655 unidades nos sete primeiros meses de 2010.

Outra moto da fábrica de Akashi faz bonito no segmento naked: a Z 750 ocupa a segunda posição com 1.058 unidades emplacadas. Perde apenas para a campeã absoluta Honda CB 600F Hornet (3.267), mas deixou para trás a novidade Yamaha XJ6N (928) lançada neste ano.

Ranking dos modelos de motocicletas mais vendidas de janeiro a julho de 2010

Marca/Modelo Total
1. Honda CG 150 Titan 225.917
2. Honda GC 125 221.895
3. Honda NXR 150 Bros 103.092

4. Honda Biz 125 102.995
5. Yamaha YBR 125 Factor 66.328
6. Honda CB 300R 44.920
7. Honda Pop 100 28.092
8. Yamaha YS 250 Fazer 18.113
9. Suzuki Yes EN 125 15.768
10. Honda XRE 300 15.156
11. Yamaha XTZ 125 10.679
12. Dafra Speed 150 10.570
13. Honda Lead 110 9.519
14. Suzuki AN 125 Burgman 8.575
15. Suzuki Intruder 125 6.074
16. Dafra Zig 100 4.939
17. Sundown Web 100 4.556
18. Yamaha Crypton T115 4.364
19. Dafra Kansas 150 4.257
20. Yamaha Neo AT115 4.206

Texto: Arthur Caldeira/ Infomoto

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Cagiva WMX 125 250 propagandas antigas



Cagiva no Paris Dakar




A Cagiva estréia no Paris Dakar em 1985 com o modelo 650 Elefant, no primeiro ano de participação esperava chegar em terceiro lugar, mas uma avaria mecânica levou à oitava posição. Nos anos seguintes a Explorer Lucky também não apresenta os melhores resultados.
Em 1990 o italiano Edi Orioli levou a Cagiva ao título de campeã do Rally Paris – Tripoli - Dakar (11.420 km) interrompendo uma sequência de quatro vitórias consecutivas da Honda, que nunca mais ganhou um Paris-Dakar. Este ano, a moto tinha trazido muitas inovações, a partir do motor de 900 cc de injeção eletrônica; com esta moto,além do campeão trouxe dois pilotos no pódio na Itália, com Alessandro De Petri em terceiro lugar Petri e o sétimo Arcarons.
Em 1994, no Rally Paris - Dakar – Paris (13.379 km) melhorias na moto e Orioli conquista novamente o campeonato, nas duas edições foram utilizadas Cagiva Elefant 900.
As experiências exitosas dos rallys africanos fez com que as motos derivadas se tornassem referências mundiais de motos para longas viagens. No Brasil, tanto as elefant quanto as elefantré foram bem recebidas e agora as Cagivas para uso misto estão começando a ser disputadas.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Voxan continua, os aficcionados agradecem


Depois de um período de incerteza, as prestigiosas motos francesas Voxan continuarão sendo fabricadas. Acordo com o respeitável escritório de projetos Venturi assegura a continuidade de produção das motos Voxan.

As motos Voxan são produzidas há 15 anos sempre com um enfoque na velocidade e na resistência, como convêm a uma moto que se propõe para o endurance.
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Os motores são sempre um V-twin, a 72 graus e 996 cc.
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Entre as clássicas produzidas estão as Nakeds que marcaram o marca.
A Venturi ousou produzir carros GT do nível de Ferrari e Porsche e, a partir de 2001 começou a investir em veículos elétricos.
E a produção de motos elétricas esportivas parece ser a aposta da Voxan-Venturi que já prometeu uma para daqui a três anos.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Peça de R$ 3 acaba com sonho do hexa de Zé Hélio no Rally dos Sertões

Zé Helio Rodrigues, líder do Rally dos Sertões, não completou o trecho entre Unaí(MG) e Alto Paraíso (GO).

Apesar da moto de ultima geração, alta tecnologia e equipes de apoio, ele não percebeu que a mangueira de óleo do intercooler, que custa apenas R$ 3,00, se soltou ao ser atingida por uma pedra lançada pela própria roda dianteira esvaziando todo o reservatório.

- Não consegui perceber, porque ela fica atrás do meu calcanhar. Estão trocando meu motor para continuar testando. Agora é pensar no próximo Dakar, no ano que vem - disse Zé Hélio.

Mesmo com o incidente Zé Hélio não vai pra casa.

- Vou ficar e andar de moto todos os dias. Aqui é meu paraíso, a gente espera durante o ano inteiro para fazer o que mais gosta. Queria estar disputando a liderança, mas paciência.

Ducati 2007

O Atual MotoGP, que antigamente era o campeonato mundial da FIM, foi dominado até 1975 pelas marcas européias, principalmente a MV Agusta que foi a maior campeã de todos os tempos vencendo em 1956 e de 1958 a 1975. Isso mesmo 18 anos consecutivos.
A partir de 1976 começa a era japonesa com a vitória da Suzuki, que passa a alternar com a Yamaha e a Honda os títulos dos próximos 31 anos.
Essa seqüência foi interrompida em 2007 com a vitória espetacular de Casey Stoner, piloto da Ducati, que correndo com uma incrível Desmosedici GP7 de 800 cc conquistou o campeonato com 3 etapas de antecedência. Com 21 anos e 342 dias, Stoner, que no ano anterior havia conquistado apenas o sétimo lugar com a Honda, se tornou o segundo homem mais jovem nos 59 anos de história da categoria a se tornar campeão na principal classe da motovelocidade.
Essa Ducati, na verdade, é a evolução das Cagivas de competição que teve corridas memoráveis com pilotos como Randy Mamola, Edwin Lawson, Alex Barros, entre outros. Eles ajudaram a forjar a lenda da CRC, o Centro Ricerche Cagiva.
Ducati já pertenceu ao grupo Cagiva, a MV Agusta ainda pertence.

domingo, 15 de agosto de 2010

Rossi na Ducati, agora é oficial

Mesmo largando em terceiro lugar e com problemas frontais, Jorge Lorenzo venceu o Grande Prêmio da República Checa com mais de 5 segundos de sobre Dani Pedrosa, e aumentou a vantagem na liderança do campeonato para 77 pontos.

Mas a melhor noticia desse fim de semana não foi a vitória de Lorenzo e sim o anúncio oficial de que Ducati e Valentino Rossi, Nona-Campeão do Mundo, assinaram contrato de 2 anos e a partir de 2011 Valentino já correrá com a “Rossa” de Borgo Panigale na Ducati Team.

Com este contrato a Ducati espera repetir o feito de 2007, quando conquistou seu único titulo do MotoGP, com a motivação maior de ser um piloto italiano e com um nome consagrado no motociclismo mundial.

Tem tudo pra ser um um novo e excitante capitulo da história desportiva da marca e de todo o Campeonato de MotoGP. Eu já aposto minhas fichas na Ducati em 2011.

sábado, 14 de agosto de 2010

MV Agusta volta para Itália por R$ 7

MV Agusta volta para Itália por R$ 7

Marca italiana volta as mãos da MV Holding por preço simbólico de 3 euros



A Harley Davidson vendeu a famosa marca italiana de motos MV Agusta à família Castiglioni pelo valor simbólico de 3 euros., o equivalente a R$ 7 reais. Claudio e Giovanni Castiglioni, através da MV Holding, que pertence a família Castiglioni, recuperaram 100% das ações da marca.

As negociações com potenciais compradores foram abertas após o anúncio da venda da MV Agusta e do fim da produção das motos Buell, em outubro de 2009. Com isso, a Harley Davidson passa a focar em seu negócio principal.

Em 2008 a Harley Davidson surpreendeu a todos ao comprar MV Agusta pelo valor de 70 milhões de euros, cerca de R$ 173 milhões. Surpresa maior foi o anúncio da venda por apenas 3 euros.

Com a compra da MV Agusta Itália, a holding leva também a MV Agusta Estados Unidos, empresa que administra a rede de vendas no mercado norte-americano e que enfrenta problemas financeiros devido ao prejuízo de 27 milhões de euros, aproximadamente R$ 63 milhões, acumulado em 2009.

Massimo Bordi foi chamado para gerenciar as operações da casa. Ele já havia trabalhado para a Ducati como diretor administrativo. Claudio Castiglioni continua na presidência da empresa responsável pelo desenvolvimento de novos modelos, enquanto seu filho John será nomeado CEO.

“A MV Agusta é uma pérola do motociclismo italiano, estou feliz por fazer isso, porque fizemos as motos mais bonitas do mundo e vamos continuar a fazê-las”
, disse Claudio Castiglioni.

O futuro da empresa de John Castiglioni é claro:
"Nosso objetivo não é fazer uma grande empresa de motos, mas uma indústria artesanal de prestígio, que continue a fazer algumas peças de qualidade".

Para Keith Wandell, presidente e CEO da Harley-Davidson,
“a MV Agusta é uma marca gloriosa. A decisão de deixar de investir nela reflete a estratégia de focar os nossos esforços e nosso investimento na marca Harley-Davidson, porque acreditamos que este é o melhor caminho para um crescimento a longo prazo".

A nova empresa contará com um financiamento de cerca de 20 milhões de euros, ou aproximadamente R$ 46 milhões, que devem ser concedidos por alguns bancos e pela Harley Davidson.

Além disso, há um compromisso de não distribuição de dividendos e reinvesti-los por pelo menos um ano. O plano de negócios deve ser apresentado no próximo mês e será direcionado para a redução dos custos operacionais. Por enquanto não há notícias sobre o futuro dos 250 trabalhadores da fábrica italiana de Varese. Agora que está de volta em mãos italianas e com boas garantias financeiras, espera-se que a empresa possa encontrar estabilidade e tranquilidade.

Fonte InfoMotori/Itália exclusivo para MotorDream