quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Fim da Buell

Buell. Motos de produção em série com mais personalidade na atualidade, esta é seria uma definição perfeita e o que a diferencia das outras marcas. Foi triste ver a proliferação de marcas orientais sem nenhum compromisso com inovação tecnológica ou estética ao mesmo tempo em que a Buell, anuncia o seu fim.

Esta marca agrada muito esse blogueiro. Vi o anuncio da extinção da Buell através de um vídeo de seu criador publicado na página oficial da fabricante americana, http://www.buell.com/en_us/


História




"Fundada em 1983, a Buell iniciou uma bem-sucedida parceria com a Harley-Davidson Motor Company em 1993, e foi incorporada à empresa em 1998. Seu fundador e idealizador, o engenheiro Erik Buell, foi mantido na empresa como chairman e diretor técnico da marca.

Sua fábrica está instalada na cidade de East Troy, em Wisconsin, EUA. Na unidade, são produzidas cerca de 10 mil motos por ano, além de peças, acessórios e roupas especiais.






A vocação para inovar de todos os modelos Buell foi construída em torno de uma filosofia criada pelo idealizador da marca, Erik Buell: a Trilogia de Tecnologia. O preceito consiste em três regras para a fabricação das motos: rigidez de quadro, centralização de massa e baixo peso. Em outras palavras, o chassi rígido reduz a flexibilidade da motocicleta e aumenta sua estabilidade, especialmente em pisos irregulares.




Outro ponto é o objetivo de limitar ao mínimo possível o peso de todos os componentes não sustentados por molas. Isso permite que os pneus mantenham contato constante com o piso. A menor massa não suspensa também resulta em maior agilidade, assegura tração o tempo todo, o que se traduz em desempenho, estabilidade e segurança.




A Buell também é conhecida por desenvolver soluções inovadoras, como o freio ZTL (Zero Torsion Load), sistema no qual o disco de freio é fixado na parte de fora da roda dianteira, no aro, e não no cubo central, como nas motos existentes no mercado. Esse processo impede que o ato de brecar torça o disco e, com isso, proporciona uma frenagem mais segura. O resultado é uma redução de três quilos na parte frontal da moto.




A centralização de massas sempre foi uma necessidade de motocicletas ditas ágeis. A inovação proposta pela Buell está nas soluções encontradas e no resultado final obtido. O posicionamento do escapamento sob a motocicleta, em vez de atrás ou ao lado, é apenas um dos exemplos. Para a Buell, não há sentido em colocá-lo na lateral ou na traseira.



Outro ponto abordado pelo modelo de centralização de massas é o interior do quadro de alumínio, que funciona como um tanque de combustível, com capacidade para armazenar 16,7 litros de gasolina. Pelo mesmo motivo, o óleo do motor também é mantido dentro da balança traseira. No lugar tradicional do tanque, estão o filtro de ar e o corpo da injeção, que podem ser vistos através da capa acrílica translúcida, inspirada nos computadores iMac da Apple."

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Moto Cromos


Moto Cromos antigo álbum de figurinhas dos anos 70



Moto Guzzi V7 Sport

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Agrale


A Agrale foi o mais importante fabricante brasileiro de motocicletas, produzindo motos com temperamento e tecnologia italiana. Entre 1984 e 1997 a empresa fabricou motos que revolucionaram o mercado brasileiro com motos ariscas, bonitas e tecnologia de ponta. A chegada de uma 125cc com refrigeração líquida, freio a disco, suspensão monochoque fez a empresa rapidamente chegar aos 10% do mercado e incomodou a concorrência.



A política monopolista japonesa através de uma política cambial agressiva nos anos 70 e uma atuação cartelizada quase dizimou a indústria européia e americana de motos. No Brasil, Honda e Yamaha reinavam sozinhas com todas as outras empresas não conseguindo 3% de mercado. Elas não estavam preparadas para o que ia acontecer.


Fundada em 1965, a Agrale começou fabricando tratores, motores estacionários e caminhões. Em 1983 adquire a Alpina, uma pequena empresa de ciclomotores e ingressa no mundo das duas rodas. Mas foi o acordo com a agressiva Cagiva, empresa que transformou a Ducati e a MV Agusta em dois ícones do motociclismo mundial, que fez tudo mudar.




A 125 cc andava mais do que as Yamahas DT 180 e enconstava nas confiáveis, mas arcaicas XL 250. A concorrência se fez sentir e enquanto Yamaha e Honda tratavam de melhorar suas motos, em 85 a Agrale lança a linha de 200cc. A Honda foi obrigada a mudar toda a sua estratégia, reduzir os preços e arrochar as concessionárias para segurar o avanço da Agrale nas vendas, porque nas competições ela seguia imbatível.


Em 1987, a Honda lança a XLX 350 uma moto que conseguia apenas andar com as Agrale 200, apesar da diferença de cilindrada, o que valeu apelido para as Agrales de “Papa-honda”.


Tamanha potência específica tinha um preço, cair nas mãos de um motociclista “amador” era sinal de problemas com estouro de giro, sistema de refrigeração...Para melhorar a confiabilidade das motos é lançada a Série 2, onde muitos componentes e sistemas foram revistos, entre eles pistão, biela, radiador, vedação da bomba d'água, válvula termostática e filtro de ar.


Em 1989 a Agrale lança a sua melhor moto e muda a fábrica para Manaus. A Elefantré vinha com uma série de peças italianas e que permitiam um rodar extremamente suave para uma moto 2 tempos. Ela continuou a ser fabricada até 1997, mas não resistiu a entrada das importadas e o forte dumping das japonesas e das motos de 4T. Hoje ela está começando a ser disputada por colecionadores.


Com a abertura das importações, a Agrale começou a trazer excelentes motos com destaque para a Cagiva 200 Roadster, a W16, a Canyon 500...









A Agrale, hoje







Hoje a Agrale continua uma empresa ativa, fabricando Caminhões, Jipes e ônibus, sendo a maior fabricante de microônibus do Brasil há mais de 10 anos, o setor que mais cresceu no transporte coletivo de passageiros.

Quanto as motos,

O nível de personalização e preservação está bem alto mostrando que esse é um investimento que vale a pena e ainda é recompensado pelo prazer de ter uma moto nacional que fez história.

Vida longa a Agrale!!




Agrale nas pistas


Route 66 - Parte VI







domingo, 18 de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Motocicleta com conceito excêntrico








Nem todo projeto sai da mesa.
Modificar conseitos significa antes de tudo mudar o modo de pensa, renovar a cultura e atrair o desejo do consumidor, algumas coisas veiram para ficar, outras com o tempo cai no gosto dos excentricos e em seus bolsos, é o caso da Motov Axial 3 Wheel.
Projetada por um designer francês, motocicleta possui um conceito excêntrico
Como o próprio nome sugere, trata-se de uma motocicleta de três rodas. Mas o diferencial é o alinhamento das rodas, mesmo sendo tres a máquina apresentar seus pneus em linha reta.
Mesmo tratando-se apenas de um projeto no papel, seu idealizador, o francês Julien Rondinaud, pensou na moto equipada com um motor bicilíndrico da KTM LC8. O propulsor de 999 cm³ é capaz de gerar cerca de 105 cv de potência>
Pode ser apenas um sonho, uma idealização de um desing, mas com certeza se concretizado, atraira olhares por onde passar