Renard GT

Motocicletas não são uma tradição na Estônia, mas a história pode ser alterada com o ressurgimento de uma marca pré 2° guerra mundial, a Renard.

A novíssima Renard GT tem chassi de fibra de carbono reforçado com Kevlar, mono-choque e pesa apenas 11kg, incorporando o tanque de combustível, a caixa de ar e os componentes metálicos. O motor é um V2 90° Moto Guzzi Quattrovalvole de 1200cc, pesando 190 kg a seco e potência de 125hp.

Eu adoro esse ressurgimento de marcas, resgatando a história, ainda mais com um motor desses. Numa bela moto, mesmo com um farol redondo tradicional, mostrando um outro olhar possível, que foge do estilo padrão moderno que não me agrada.

Serão produzidas apenas 10 motos em 2011, ao preço astronômico de 96.000 dólares. Definitivamente não é pra qualquer um.

Histórico - A Renard foi fundada em 1938, pelo empresário J. Lann como uma fabrica de bicicletas motorizadas e chamava-se Renard Cycles. Renard é raposa em Francês e a raposa era o logotipo original da marca. As primeiras Renards eram simples tubos de bicicletas, equipadas com um motor Sachs 98cc, visualmente similar a sua contemporânea Wanderer, embora alguns componentes fossem diferentes, o quadro, os pára-lamas e tanque eram pintados de preto com listras douradas.

Em 1944 a fábrica foi completamente destruída por um bombardeio, e o que prometia ser uma promissora indústria ficou apenas nas lembranças do povo estônio.

Em 2008, um grupo de empresários da Estônia, designers e engenheiros de corrida, se uniram para revitalizar a marca Renard e lançaram em abril de 2010 na feira de Hannover o protótipo da Renard GT (Grand Tourer). Que entra em produção a partir do próximo ano.