Uma nova Fase da Agrale foi estabelecida com o lançamento, em Março de 1989 da Elefentre 30.0. Nome que unia os termos Elefant e Tre (três em italiano) significando a terceira geração das Elefant e também aquele que seria considerado o melhor projeto. A nova Elefantre era basicamente a mesma Cagiva Elefant 125 86-89. Reunia um desenho moderno, com predomínio de ângulos retos e harmoniosos, um tanque amplo, envolvido pelo banco bem mais confortável que o da Elefant, suspensão e freio aprimorados. Outros detalhes interessantes eram a barra de alumínio que enrijecia o pára-lama dianteiro e o painel, um bonito e bem iluminado CEV italiano.

A partida elétrica, opcional, era a principal novidade no motor 30.0, utilizava também um freio dianteiro mais eficiente, sem a tendência a ficar "elástico" como o da linha anterior, e nova suspensão frontal, com o eixo à frente do garfo.

Depois de ganhar uma versão de 16,5 cv, a Elefantré recebeu um acento inexistente na Itália, para facilitar a pronúncia pelos brasileiros na última letra e melhorias técnicas, como amortecedor traseiro com reservatório separado.

A Elefantre 16.5, visualmente era idêntica à 30.0, exceto pela decoração, mas não oferecia partida elétrica. O que começou a acontecer só em 1992. O preço convidativo em relação à versão maior lhe garantiu boas vendas.

Em toda a linha Agrale a ousadia tomava conta do visual, com cores contrastantes e grafismos originais, que pareciam não caber nas partes em que eram aplicados. A última versão de grafismo foi lançado em 95 e as motos foram sendo fabricadas até 98, sofrendo concorrência dos modelos importados até mesmo pela Agrale, como a Cagiva W16 de motor 4t.

Devido a seu porte, design e potência do motor (30.0 o da Falcon 400 é de 31.5) as elefantrés tem sido procuradas por quem deseja fazer um Motard, e tem ficado muito bom.


